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Propósito por quê?

  • Foto do escritor: Assessoria de Comunicação
    Assessoria de Comunicação
  • 12 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de abr. de 2019


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REVOLUÇÃO DO POUQUINHO - 13/02/2019


Por quê discute-se tanto o tema 'Propósito' nas organizações e congressos? A resposta é simples: chegamos ao limite. Essa discussão, que parecia luxo há alguns anos, tornou-se urgente, crucial e inevitável diante da crise de liderança e de valores que se configurou nas últimas décadas.


Quando um edifício desmorona, o primeiro impulso de seus moradores é tentar recuperar seus documentos (sua identidade), fotos e objetos de valor sentimental (sua história), já que tudo aquilo que acreditava ser concreto (o prédio em si), evaporou-se ou tornou-se questionável. Logo, o viés político que se assume diante disso é disputa de migalhas.

A transição é muito maior do que discutir se estamos do lado direito ou esquerdo do barco que está afundando.

Não perceber isso vai tornar a vida nos próximos anos uma experiência dolorosa pra muitos. O barco está claramente naufragando e a discussão sobre Propósito visa, acima de tudo, verificar quais Valores saíram do lugar, permitindo que a água suja entrasse. É preciso identificar os furos, consertar o casco, tirar a água e limpar a lama. E a única forma de fazer isso é resgatando ou reconstruindo o Propósito, começando pelo individual e passando gradualmente ao coletivo.


Honestamente (aqui abro os parêntesis da minha visão particular, com todo respeito a todas as outras) não vejo outro lugar para que isso aconteça de forma mais concreta e rápida senão nas organizações. Lugares que, pelo empreendedorismo que as rege, precisam pensar, sentir, falar e agir com congruência, já que são as primeiras a sentirem as ondas da crise batendo, desordenando todo o restante a partir do momento em que precisam cortar investimentos, paralisar projetos, encolher e, por fim, demitir.


Passamos da hora de tirar os Valores, a Missão e a Visão daquela placa bonita, feita em aço escovado e afixada na recepção e fazer, de uma vez por todas, que eles ultrapassem as catracas. Não será um exercício fácil tirar os valores do plano aspiracional (aquilo que queremos ser) e trazê-los para o real (aquilo que somos e fazemos efetivamente).


Mas este é um exercício que eu, você, nossas famílias, nossas empresas e a sociedade em geral precisamos encarar com persistência e otimismo, conscientes que nós mesmos, talvez, não conheçamos em vida o resultado deste esforço.



Por Eduardo Zugaib, profissional de comunicação e desenvolvimento humano, palestrante, autor do livro/metodologia Revolução do Pouquinho - www.revolucaodopouquinho.com.br


Cláudio Cassola é especialista em segurança e saúde do trabalho e diretor técnico da MAIS SEGURANÇA - segurança do trabalho

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